CCLA é fonte permanente de pesquisas, estudos e teses acadêmicas

Foto: Martinho Caires
O Centro de Ciências, Letras e Artes (CCLA) é fonte permanente de pesquisas, estudos e teses acadêmicas. Já foram produzidas dezenas de teses de mestrado e doutorado com base no acervo do CCLA, e particularmente na sua histórica biblioteca.
A própria biblioteca foi tema de Dissertação de Mestrado, de Sônia Midori Takamatsu, apresentada em 2011 na Faculdade de Educação da Unicamp. A Dissertação “A Biblioteca Cesar Bierrenbach: o Centro de Ciências, Letras e Artes e a utopia do conhecimento” foi orientada pela Profa.Dra.Lilian Lopes Martin da Silva.

Na tese, a autora discorre sobre as origens e a trajetória da biblioteca que leva o nome do grande idealizador do CCLA, o advogado João Cesar Bierrenbach. A pesquisa permite o acompanhamento de como foi montada a importante coleção de livros, periódicos e outros materiais reunidos na biblioteca.
A Biblioteca “Cesar Bierrenbach”, informa a autora, foi criada em 1908. A autora observa ainda que o acervo foi constituído em sintonia com o ideário republicano que marcou a própria fundação do CCLA e muito marcado pelo ideário positivista.
Outro dado relevante, de acordo com a Dissertação de Mestrado de Sônia Midori Takamatsu, é o fato de que a criação da “Revista do Centro de Ciências, Letras e Artes”, em 1902, permitiu a ampliação do acervo de jornais e revistas da biblioteca. Isto porque, com a revista, foi incrementado o intercâmbio com organizações brasileiras e estrangeiras que tinham suas publicações próprias.
Entre as obras ofertadas ao CCLA pelos próprios autores, como cita a autora, estão “Os Sertões”, de Euclides da Cunha; “A Cidade de Campinas em 1901” (um almanack editado pelo jornalista Leopoldo Amaral); “O Romanceiro”, de Coelho Netto (além de conferências do autor); e A Antropologia no Estado de São Paulo”, de H. Ilhering, fundador da “Revista do Museu Paulista”.